Não é de hoje que o mercado brasileiro do segmento fitness vem se desenvolvendo e buscando aperfeiçoamento e profissionalização.
Apesar do número de academias ser representativo, cerca de 30 mil espalhadas pelo país, e considerado o segundo maior mercado do mundo, quando focamos em número de praticantes de atividades físicas esse dado muda para a 11ª posição.
O setor como um todo movimenta a economia brasileira e gera 317 mil empregos formais. Segundo dados do Sebrae, nos últimos 3 anos, foram criados cerca de 5 mil novos negócios no segmento. No Portal Sebrae, entre as ideias de negócios, academia de ginástica é a campeã entre as mais procuradas pelos empreendedores brasileiros.
Dados da última pesquisa realizada pela Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Fitness Brasil, apontam que 88% dos estabelecimentos do segmento no Brasil são de pequeno e médio porte, com faturamento bruto anual até R$ 2.4 milhões e atividades diversificadas para todos os públicos: idosos, crianças, pessoas em reabilitação, o que representa uma tendência mundial.
O faturamento do setor girou em torno de R$ 6,5 bilhões no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Academias (ACAD Brasil).
De 2007 para 2012 houve um crescimento de 133%, segundo a entidade, de empresas que investiram no negócio. Ainda é muito pouco em comparação ao mercado norte-americano que gera uma receita anual de US$ 22 bilhões.
Como fazer para gerar fidelização dos clientes e aumentar o número de usuários? Esse são os grandes desafios para pequenas, médias e grandes empresas da área. E a torcida é para que o mercado cresça e amadureça. O potencial brasileiro, mesmo diante da crise, ainda é pouco explorado e nossa avaliação é de muitas possibilidades ainda surgirão no horizonte do segmento.
*Marcel Gandra é Diretor Executivo da Runner Licenciamentos.